Já perdi as contas de quantas vezes peguei num papel e caneta para registrar mais um dos meus pensamentos e não consegui completar sequer o primeiro parágrafo. Passo os meus dias pensando numa forma de revolucionar meus próprios princípios. Ao cair do da noite já estou exausta, bate-me uma solidão tão profunda, meus olhos lacrimejam, meu coração pesa como uma rocha. É incrível como me sinto tão só com tantas pessoas ao meu redor. É como se estivesse perdida na multidão, como se estivesse num país onde ninguém entendesse meu idioma. Sinto-me estar sozinha em todos os combates que travam, mas sei que sozinha não estou.
Hoje à tarde tive uma conversa muito séria com minha mãe. Ela me disse coisas que marcaram sua vida, mas que lhe deu forças para se tornar a melhor mãe do mundo. Contei-lhe alguns até então segredos que me corroíam o peito e que já me fizeram pensar seriamente em suicídio quando adolescente. Mas guerreira que é guerreira não foge da guerra, vibra até o fim. Não é heroico morrer por dignidade, mas sim viver com ela.
Tenho a audácia de encontrar nos meus problemas, as minhas soluções. É tão prazeroso quando naqueles piores momentos de dificuldade, eu possa me manter firme e determinada. Viver é também estar preparada para situações difíceis. E que jornada difícil essa minha. Mas pensando bem, que graça teria se a vida fosse fácil? Que prazer eu teria em lutar? Sim, porque, sou movida a desafios, e participar dessa luta me enche o peito de orgulho. Quem me conhece já me ouviu dizendo isto e sabe muito bem que é a mais pura verdade. E sabe também que jamais me darei por vencida.
Motivar as pessoas a não recuarem diante do confronto é fundamental. Tenho meus motivos para tomar minhas atitudes, seja qual for a consequência.
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